Trabalhador do conhecimento

Antes da Revolução Industrial, nos sistemas de trabalho de base artesanal, o processo produtivo era determinado pela habilidade do trabalhador, devidamente preparado e qualificado para o manejo de suas ferramentas de trabalho. Desse sistema decorriam sérias limitações de produtividade, de padronização e custos, tornando os ofícios de manufatura extremamente dependentes do fator humano.

Peter Drucker

Escritor Peter Ferdinand Drucker (1909/2005)

Com o advento da maquinização do processo produtivo, via difusão tecnológica da máquina a vapor, a dependência de trabalhadores qualificados torna-se rapidamente menor. Agora o trabalhador torna-se operário, aquele que responde e alimenta o processo de produção mecanizado, realizando tarefas simples, determinadas e mensuráveis. A qualificação para formação dos antigos artesãos não é mais necessária, a produtividade é maior, os produtos são padronizados e os custos diminuem consideravelmente. O ápice desse modelo é expresso nos ganhos de economia de escala e na divisão do trabalho no processo produtivo do taylorismo e fordismo.

Trabalhador do conhecimento (do inglês knowledge worker) é um termo usado hoje para pessoas que são valorizadas por sua capacidade de atuar sobre o conhecimento de uma dada área e comunicá-lo. É frequente que eles avancem o conhecimento geral sobre aquele assunto através de sua atividade muito focada, que inclui análise, projeto e/ou desenvolvimento. Eles usam sua capacidade de pesquisa para definir problemas e identificar alternativas. Motivados por sua especialização e experiência, eles trabalham para resolver esses problemas, no esforço para influenciar as decisões, prioridades e estratégias da companhia.
Os trabalhadores do conhecimento podem ser encontrados entre profissionais de tecnologia da informação, mas também entre profissionais como professores, bibliotecários, advogados, arquitetos, médicos, enfermeiras, engenheiros e cientistas. À medida que as empresas aumentaram sua dependência de TI, aumentou exponencialmente o número de campos nos quais os trabalhadores do conhecimento podem trabalhar.
O termo foi criado por Peter Drucker em 1959, para definir quem trabalha primariamente com a informação, ou quem desenvolve e usa conhecimento no trabalho.

 

Origem: Wikipédia

Gestão do conhecimento

GESTÃO DO CONHECIMENTO E O DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL

Conhecimento

conhecimento-compartilhado

Atualmente, o conhecimento ganhou grande destaque no ambiente organizacional, pois, sem sombra de dúvida, uma das grandes vantagens competitivas é o capital intelectual. A velocidade das mudanças, o avanço tecnológico, concorrência acirrada, clientes cada vez mais exigentes, são realidades que fazem com que as organizações tenham que dar respostas inovadoras para se manterem firmes na “crista da onda”.

Diante desse cenário, a gestão do conhecimento (GC) se torna um valioso recurso estratégico para o desenvolvimento das empresas, um fator indispensável para a sustentabilidade das organizações. A gestão do conhecimento é uma prática estruturada que estimula a inovação, com foco na geração de resultados. De acordo com Davenport e Prusak, no livro “Conhecimento Empresarial: Como As Organizações Gerenciam o Seu Capital Intelecutal”, a GC passa por três pilares: criação, disseminação e utilização de conhecimentos.

Através da GC, os colaboradores são incentivados a compartilhar aquilo que sabem, mas, também, incentivados a buscarem novos conhecimentos para que toda experiência apreendida possa ser acessada por todos a fim de melhorar a produtividade. A gestão do conhecimento teve sua origem no conceito inglês KM (Knowledge Management), que significa a criação de processos que gerem, armazenem e gerenciem os conhecimentos na organização. Aplicar a gestão do conhecimento na empresa, vai contribuir para superar qualquer ameaça, seja uma crise ou concorrência. Por esse motivo, é comum observar que empresas já estão se preocupando cada vez mais em investir na educação corporativa.

VANTAGENS DA GESTÃO DO CONHECIMENTO

  • Estar à frente concorrência;
  • Melhoria na qualidade da prestação de serviços;
  • Diminuição de “re-serviços”, reduzindo custos e desenvolvendo melhores produtos;
  • Otimização dos processos internos, agilidade e fluidez;
  • Antever as mudanças.


APLICAÇÃO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO

Não existe uma abordagem única, ou uma “receita” para aplicação da GC na organização. Vale lembrar que a GC deve contribuir para que a empresa atinja seus objetivos estratégicos, então, pode variar de empresa para empresa. Para evitarmos muitos conceitos, vejamos a seguir alguns exemplos práticos que algumas empresas desenvolvem em seus projetos de GC:

Juntar as melhores práticas. Recentemente, fui convidado para proferir uma palestra em um seminário de uma indústria de alimentos. Essa empresa se preocupou em envolver os colaboradores na criação de algumas soluções, com objetivo de melhorar os produtos e reduzir a reclamação de clientes. Fiquei surpreso, pois no seminário vários grupos apresentaram as soluções, as quais foram aplicadas por um período dentro da fábrica. Os grupos mensuraram os resultados, usando indicadores e pesquisas. Com isso, criaram um novo conhecimento, padronizando e melhorando os processos. O resultado foi fantástico, houve redução significativa das reclamações dos clientes e diminuição de despesas na produção. E o mais interessante, as soluções foram criadas a partir da experiência e criatividade dos próprios colaboradores.

Variação de atividades ou “job rotation”. Isso significa conduzir o colaborador a adquirir novas experiências, atuando por um período em outros setores ou cargos. Essa prática impede a famosa “zona de conforto” e faz com que o colaborador aprenda coisas novas.

Investir em treinamentos continuados que agreguem informações que possam ser transformadas em conhecimentos, mas, a capacitação tem que estar alinhada com os objetivos da empresa.

Programa de desenvolvimento gerencial. Algumas empresas não encontram no mercado um gerente que tenha uma formação direcionada para o seu modelo de negócio. Veja o exemplo de um de nossos clientes, uma rede de supermercados, que criou um programa para formar futuros gerentes de lojas, preparando-os para que sejam especialistas conforme os procedimentos de gestão da empresa. Os colaboradores que recebem a formação são selecionados de acordo com alguns critérios, um deles, devem atuar há vários anos na empresa e possuírem experiência dentro do setor supermercadista. A formação é dada por vários colaboradores internos que se tornaram especialistas no que fazem, por exemplo, controle de qualidade e perecíveis, gestão de estoque, comunicação visual e etc.

Infelizmente, existem alguns entraves que impedem a aplicação da GC nas empresas. Um deles é àquele gerente ou empresário que ainda pensa assim: “Não vou treinar meu colaborador, depois ele sai da empresa e leva tudo que o aprendeu para a concorrência”. Se você é um gestor e pensa assim, mude já. É melhor correr o risco de treinar os colaboradores, mesmo sabendo que eles podem ir para a concorrência do que nunca treinar e ter funcionários medíocres sempre trabalhando em sua empresa. Para que a GC seja um fator determinante para o crescimento empresarial, o R.H. e a área de T.I. podem atuar como facilitadores nesse processo, contribuindo para que os gestores das diversas áreas e suas equipes disseminem e incorporem o conhecimento. Existem empresas que possuem excelentes gestores de negócios, mas, na maioria das vezes eles não são bons em gestão de pessoas e muito menos na disseminação do conhecimento. Nesse caso, o R.H. pode ajudar a construir o conhecimento dentro da organização. Quanto a área de tecnologia, ela deverá servir de suporte à GC, atuando como coadjuvante, aliando o conhecimento humano com a velocidade.

Portanto, as empresas de sucesso já sabem que não dá mais para se manterem competitivas sem ações efetivas que criam e integram o conhecimento para todos os níveis da organização. É preciso que os líderes envolvam as pessoas para que ninguém fique guardando o conhecimento na “gaveta”. Conhecimento precisa ser transformado em resultados e para isso, é preciso definir com clareza quais são os objetivos da organização e utilizar a GC com uma poderosa ferramenta que contribuirá para que a empresa seja melhor a cada dia.

Fonte: Gestão do conhecimento e o desenvolvimento empresarial

Cérebro falha quando as regras mudam

Aprender uma nova tarefa quando as regras mudam pode ser um processo bastante difícil para o cérebro, incluindo erros repetitivos, segundo estudo de psicólogos da Michigan State University (MSU). Basta se imaginar na Irlanda e de repente ter que dirigir do lado esquerdo da estrada. O cérebro, treinado para dirigir do lado direito, tenta substituir as antigas regras e, simultaneamente, aprender a novidade.

Neste caso, quando se comete um erro como esquecer de ligar a seta antes de virar numa rua, não se percebe e se repete o mesmo erro novamente. O que se aprendeu no início é difícil de superar com a mudança de regras — explica o pesquisador Hans Schroder, responsável pelo estudo, que foi publicado no jornal “Cognitive, Affective & Behavioral Neuroscience”. Para o estudo, os participantes receberam algumas tarefas pelo computador, envolvendo o reconhecimento das letras do meio em “NNMNN” ou “MMNMM.” Se o “M” estivesse no meio, os participantes tinham que apertar o botão à esquerda; se o “N” estivesse no meio, tinham que apertar o botão à direita. Depois de 50 tentativas, as regras eram invertidas. A partir de então os participantes cometeram mais erros. A atividade cerebral dos participantes também foi medida e mostrou que eles estavam menos cientes dos erros e, quando eles acertavam, o cérebro mostrava que eles tinham trabalhado mais do que na primeira parte do teste, com as regras iniciais.

Esperávamos que eles ficassem mais espertos com o tempo, mas depois da mudança de regras eles ficaram mais lentos e menos precisos, descreve Schroder.

A frequência desses erros no ambiente de trabalho, por exemplo, pode levar à frustração, exaustão e até à ansiedade e à depressão, segundo o diretor do laboratório de psicofisiologia clínica do MSU, Jason Moser:

Estas descobertas sugerem que quando se é multitarefa há mais chances de errar. É preciso esforço e prática para ter consciência dos erros e manter o foco.

Fonte: O Globo

Conhecimento

 

Conhecimento é o ato ou efeito de conhecer. Como por exemplo:

conhecimento-cerebro

Conhecimento

conhecimento das leis; conhecimento de um fato; conhecimento de um documento; termo de recibo ou nota em que se declara o aceite de um produto ou serviço; saber, instrução ou cabedal científico; informação ou noção adquiridas pelo estudo ou pela experiência; consciência de si mesmo.

É ter idéia ou a noção de alguma coisa. É o saber, a instrução e a informação.

Conhecimento também inclui descrições, hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos.